sexta-feira, 30 de julho de 2010
LULA CHORA AO CAIR NA REAL QUE VAI SAIR DO GOVERNO
A IMPORTANCIA DOS DEBATES ELEITORAIS-ENQUETE
Resultado da enquete anterior: Como você avalia neste momento o comportamento da Justiça Eleitoral?
* Equilibrado. Punindo quem merece ser punido - 11.35%
* Parcial. Contra o PT - 21.87%
* Parcial. Contra o PSDB - 8.54%
* Frouxo. Deveria atuar com mais rigor - 57.70%
* Não sei - 0.54%
CANCER DE DILMA FAZ COM QUE ENCONTRO SEJA CANCELADO
Dilma aproveita os intervalos de suas passagens pela capital gaúcha, para estar com sua filha única, Paula, que está grávida. É a segunda visita à filha em Porto Alegre desde o início oficial da campanha.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
INDIO FALOU:LULA E UM FALSO DEMOCRATA
O BEM ESTAR DEMOCRÁTICO
não sou do tipo que, invejando a saúde dos jovens, o colágeno de sua pele, cantarola: “Esses moços/ pobres moços/ ah, se soubessem o que eu sei”… Aos 48, ainda não tenho idade pra isso, embora não me fizesse mal nenhum ter agora 25 — de preferência, sabendo o que eu sei, hehe. Brincadeirinha à parte, idade ou juventude indicam, sem dúvida, mais experiência ou menos, mas não necessariamente mais repertório ou menos. Os livros existem também para que nos preservemos de certos enganos, sem que precisemos passar por eles.
Por que essa conversa? Compadecem-me um tantinho os jovens jornalistas e candidatos a tanto, ainda nas universidades. Refiro-me a dois grupos em particular:
1) aos que “sabem”, porque bastante lidos, e tiveram ou têm de suportar a patrulha bucéfala em seus cursos, submetidos à glossolalia ideológica esquerdopata de professores que transformam as salas de aula em verdadeiras madraçais partidárias;
2) aos que se deixaram seduzir, muitas vezes sem nem perceber, pelo “outro mundo possível”, sem se dar conta de que “o outro mundo possível” só foi “impossível” até agora porque, a partir de certo estágio, a civilização resiste ao horror — o que não quer dizer que não possa cair nele, como provaram os fascismos europeus do século passado e o bolchevismo.
Como sabem, sou bastante crítico da imprensa, mas não para controlá-la e esmagá-la, como Dilma deixou claro querer no programa que rubricou, mas não tragou. Reconheço que a coisa é realmente complicada para os moços. Como se livrar daquela craca que se grudou ao pensamento, a lhes dizer que sua tarefa não é relatar o que vêem e o que apuram, segundo a regra da ordem democrática, mas promover “justiça social”, como se a dita-cuja fosse um conceito universal ou natural, feito a Lei da Gravidade, e não estivesse ela própria submetida a crivos ideológicos? Como é que essa “meninada” vai entender que essa tal “justiça social” é parte de um discurso organizado de quem tem um projeto bem mais amplo do que simplesmente promover a “igualdade”?
É difícil! A questão lhes é proposta, desde a mais tenra idade — e eu tenho filhas, lembram-se? —, como uma imposição moral, de sorte que a agenda ideológica fica diluída numa conversa pastosa sobre a igualdade, a maldade das elites, o egoísmo… Em que momento esses jovens entraram em contato com o pensamento que assegura, porque isto é história, que é a democracia a grande promotora da justiça social, e não a justiça social a promotora da democracia? Resposta: nunca!
Os exemplos estão aí: nos países em que o discurso da justiça social se tornou o redutor do debate público, prosperaram e prosperam as ditaduras; naqueles em que a ordem democrática é tornada questão inegociável, não se admitindo práticas que a solapem, caminha-se progressivamente para a redução das condições que geram as desigualdades, restando a cada indivíduo arbitrar sobre o seu destino, porque este segue sendo o único horizonte que dignifica a vida humana: a escolha.
Os dirigentes que transformaram a “justiça social” no objeto último de sua luta caminharam, sem exceção, para a ditadura — e pouco importa saber se seus propósitos eram originalmente bons. Os que fizeram da democracia seu horizonte inegociável tornaram o mundo mais tolerante; produziram a igualdade das leis para que os homens, livres para escolher, pudessem ser desiguais.
Sei, no entanto, que há uma espécie de “conspiração da bondade” contra os fundamentos da democracia. Militâncias particularistas — de gênero, de cor de pele, do meio ambiente, até de categorias profissionais — tomaram o lugar antes ocupado pela velha “luta de classes” e pretendem, a partir de sua visão muito particular de mundo, construir um saber de abrangência supostamente universal. Levadas a efeito todas as suas propostas, seríamos, sem dúvida, menos livres porque teríamos de obedecer aos “superintendentes” das causas.
Os jovens se deixam seduzir muitas vezes não porque sejam bobos, mas porque pretendem ser justos; ignoram que certas “causas”, se bem-sucedidas, solapariam justamente o regime de liberdades que lhes permite a manifestação, a organização, o protesto. Esse ímpeto, no mais das vezes, é manipulado por grupos ideológicos — no caso do Brasil, por um partido político em particular: o PT. Partido que, diga-se, em muitos aspectos, não poderia ser mais “da ordem” do que é; no que concerne à democracia, continua a ser da desordem — desordena a democracia.
Imprensa e bem-estar democrático
Penso naquele programa que Dilma enviou ao TSE, depois substituído por outro, não menos deletério no que respeita à imprensa. A sede de controlar a “mídia” foi reiterada depois, de modo um tanto oblíquo, numa entrevista concedida pelo presidente do partido.
Na oposição, os petistas exaltavam a liberdade de imprensa; no governo, passaram a lastimá-la. Na oposição, contavam com o trabalho da imprensa para chegar ao poder; no governo, querem silenciá-la para continuar no poder. A liberdade, pois, que lhes foi tão útil para a conquista de um objetivo passou a ser um empecilho para a conquista do outro.
O “controle da mídia” é uma dessas causas vendidas aos jovens. Nós conhecemos uma das respostas do PT à imprensa que o partido considera “pouco afeita (sic) à qualidade, ao pluralismo e ao debate democrático”: a malograda TV Pública, cuja mensagem se propaga numa vasta e milionária solidão, falando para ninguém. O governo e o partido, nesse particular, não têm conseguido nem mesmo ser doutrinários. O leitor, o telespectador, o ouvinte e o internauta repudiam a imprensa chapa-branca, o jornalismo a soldo, feito sob mando do estado, do governo ou de um partido.
O PT dos vários programas tem, na verdade, um programa só: substituir a sociedade pelo partido, daí as reiteradas tentativas de controlar a imprensa. O jornalismo digno desse nome, que não se confunde com os esbirros a soldo, investiga o poder, questiona os poderosos, fala em defesa dos direitos protegidos pela Constituição. E é alvo permanente dos que preferem se esgueirar nas sombras, atuando à margem da lei. Enquanto extremismos homicidas lutavam para provar a moralidade superior de suas respectivas ditaduras, a imprensa brasileira encarnava a firme, paciente e continuada defesa da democracia e do estado de direito. E tem de continuar livre. Porque quero continuar a criticá-la!
A imprensa, como destacou a Carta ao Leitor da VEJA, na semana passada, não tem lições a receber de quem não compreende o valor universal da democracia e pretende subordiná-la aos interesses de um partido e de grupos de pressão que, sob o pretexto de representar a diversidade, falam em nome de seus próprios preconceitos.
A liberdade de imprensa não é uma concessão que governos generosos ou compassivos fazem à sociedade. Ao contrário: os governos é que são uma concessão dos cidadãos à necessidade de um ordenamento jurídico que garanta as liberdades individuais. Elegemos governos para que eles assegurem os nossos direitos, não para que os cassem.
Os autoritários transformam o estado e o governo numa finalidade. Para os democratas, eles são meios que asseguram as liberdades individuais e públicas. A imprensa é o pilar do bem-estar democrático, sem o qual a meta do bem-estar social é promessa vã de embusteiros.
Paro (talvez…) uns dias para descansar, mas já estou cheio de ânimo para o retorno. Todos dizem querer o bem-estar social, e essa luta, sem dúvida, já está muito bem representada e tem muitos militantes. Saio um pouquinho e volto para a causa para a qual os convoco: O BEM-ESTAR DEMOCRÁTICO, pouco importa quem vença as eleições. Não permitiremos que façam a nós, em nome de seus princípios, o que jamais faríamos a eles, em nome dos nossos.
O “Estado de Bem-Estar Democrático!” É o nome de nossa causa!
Por Reinaldo Azevedo
domingo, 18 de julho de 2010
Ex-mulher de Ciro apoia Marina e duvida da capacidade de Dilma
Antes de Marina Silva chegar ao local onde daria entrevista, a senadora pedetista fez elogios à presidenciável e disse que pleiteou junto ao PDT um apoio formal para a candidatura de Marina, já que Patrícia não vê condições políticas do país ser administrado por Dilma Rousseff. Em tom animado, Patrícia chegou a dizer que é verde e declarou: "eu voto Marina".
Além de não seguir a orientação de sua legenda em relação à candidatura de Dilma, no Ceará, Patrícia já anunciou que vai apoiar a reeleição do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), seu amigo pessoal, embora os tucanos não estejam na capa encabeçada por Cid Gomes (PSB-CE), da qual o PDT faz parte.
No evento, Marina Silva ainda fez vários elogios a Ciro Gomes, a quem chamou de "parceiro", afirmando que seria bom para o debate e a democracia que o deputado federal tivesse entrado na disputa presidencial. Durante seu discurso, Marina disse que o Nordeste não tem mais medo "dos Silva", referindo-se também ao nome do presidente Lula.
INDIO FALOU: PT TEM CONVENIO COM ASFARC E TRAFICO DE DROGAS
“Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso”, afirmou Indio, que começou o bate-papo pedindo perguntas “picantes” aos internautas.
O vice também mirou na adversária Dilma Rousseff (PT). Disse que, se eleita, ela pode dar um “chute no Lula” para governar com petistas acusados de envolvimento no escândalo do mensalão.
“Quem nos garante que no dia seguinte à eleição ela não vai fazer o que no Brasil é comum entre criatura e criador? Dá um chute no Lula e vai governar sozinha, com as garras do PT por trás dela.”
“Em janeiro, se a Dilma é eleita, o Lula volta para casa. Mas o PT fica com todos aqueles mensaleiros. O Lula tem poder sobre eles, mas eles têm muito poder sobre a Dilma”, continuou Indio.
As declarações foram transmitidas ao vivo na noite de sexta-feira, enquanto Dilma participava de comício no Rio. Ontem, o vídeo sumiu da página tucana. Na capa do “Mobiliza PSDB”, a única referência ao vice de Serra era uma chamada publicada no último dia 2, sobre sua participação nas mídias sociais.
“COITADO DO CUBANO”
Após atacar o PT, o deputado contou que, em visita a Cuba, tentou provocar autoridades da ilha circulando com uma revista que associava o partido às Farc. “Ia para tudo que era canto com ela debaixo do braço. Até queria ser preso, para ver como é que era lá em Cuba essa história que tanto falam. Mas é um horror aquilo. Vocês não podem imaginar. Coitado do cubano”, disse.
Em março de 2005, a revista “Veja” disse ter tido acesso a dossiê da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que relataria o envio de US$ 5 milhões das Farc para o PT na campanha de 2002. O partido negou a acusação, que nunca foi comprovada.
Depois da entrevista, Indio fez novos ataques a Dilma no Twitter, onde se referiu à candidata como “ateia” e “esfinge do pau oco”. Ele reagiu à declaração da petista de que seu vice -o deputado Michel Temer (PMDB-SP) – não foi improvisado e “não caiu do céu”. “Para uma ateia, deve ser duro ter um adversário que cai do céu”, escreveu, por volta de 0h de sábado.
Ainda na madrugada, o vice de Serra usou o microblog para acusar Dilma de “dissimular sobre religião”. “Ela nem consegue olhar nos olhos do eleitor. Esfínge [sic] do pau oco”, atacou. Os comentários foram republicados por dezenas de internautas pró e contra Dilma. Petistas acusaram o deputado de “apelar” e baixar o nível do debate eleitoral.
A candidata não quis comentar as declarações, segundo sua assessoria. Ela tem se apresentado na campanha como católica. Em sabatina na Folha em 2007, disse não ter certeza sobre a existência de Deus: “Eu me equilibro nessa questão. Será que há? Será que não há?”
QUE TAL USAR VUVUZELAS NOS COMICIOS?
ENQUETE APONTA SERRA NO PRIMEIRO LUGAR
* José Serra - 59%
* Dilma - 36%
* Marina - 4%
* Não sei - 2%
segunda-feira, 12 de julho de 2010
''Tenho experiência maior que a da Dilma'' indio falou
"O Serra é a garantia de manutenção dos royalties do Rio de Janeiro", afirma em entrevista ao Estado. "A única, porque só ele pode derrotar a Dilma Rousseff", completa, para provocar em seguida: "Para ela tanto faz. A Dilma não tem muita ideia; é um boneco. Está lá só para referendar os interesses do PT e não tem coragem de debater com Serra porque não tem consistência." Apesar da pouca idade - apenas quatro anos mais do que o mínimo exigido por lei para ocupar a Vice-Presidência -, Índio afirma que está maduro para assumir o posto. "Envelheci uns 30 anos depois que passei 10 horas no centro cirúrgico operando um aneurisma cerebral, em 2003. Não perdi minha alegria, mas a sensibilidade aumenta muito e isso faz muita diferença, porque governar é cuidar das pessoas."
Diante das resistências à hegemonia de São Paulo, vai ser difícil pedir voto para um paulista no Rio de Janeiro?
O eleitor é racional. Teremos, pela primeira vez, um vice do Rio. Na hora em que o eleitor vir um vice que tem paixão pelo Rio na chapa, sem dúvida rompe isso. Quando fez o convite, o Serra me disse: "Índio, você na vice será a presença do Rio no meu governo o tempo todo. Terei propostas concretas para o Estado". E, não fossem todas as outras razões, a garantia de que, com Serra, o Rio não perde a receita dos royalties do petróleo já seria suficiente para votar nele.
Mas isto não pode gerar problema com outros Estados?
Não é impossível prestigiar o Brasil como um todo sem sacrificar os Estados produtores de petróleo. O Serra tem competência para encontrar essa fórmula. Os royalties existem para prevenir e compensar os impactos urbanos, sociais e ambientais que a exploração do petróleo acarreta.
SERRA REAFIRMA AMPLIAR BOLSA FAMILIA
"Vamos ampliar e reforçar a ligação do Bolsa Família com o programa de saúde da família", afirmou Serra. Questionado de onde tiraria dinheiro, respondeu: "Não é muito dinheiro. Para se ter uma ideia, 10% do que se gasta em juros são suficientes para mais 50% para o Bolsa Família".
Sobre o programa de governo que vai lançar na segunda-feira, Serra disse que pretende priorizar três áreas: saúde, educação e segurança. Ele também aproveitou para tecer críticas à adversária Dilma Rousseff, do PT. Serra acusou a rival de fugir dos debates. "Nosso jogo eleitoral é limpo. Fazemos campanha sem jogo sujo, sem espionagem. Não temos candidatos que fogem do debate e onde tudo é preparado à distância, por marqueteiros", atacou o tucano.
Serra voltou a falar sobre a distribuição dos royalties do pré-sal. Segundo ele, é preciso traçar um modelo que beneficie todos os Estados brasileiros, mas sem prejudicar os produtores, como o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. "Do jeito que o governo está fazendo vai ser um colapso. Ele simplesmente tirou de uma vez sem dar nenhuma compensação aos Estados que produzem. Quer retirar isso da noite pro dia. Defendo um modelo que atenda a todos", afirmou Serra.
Com relação ao Ceará, o candidato tucano a presidente disse que pretende tocar as obras que estão sendo feitas pelo atual governo e "que não estão andando como deveriam". Serra criticou o ritmo lento da Ferrovia Transnordestina e lembrou que quando foi ministro concluiu obras importantes para o Estado. Ele citou a ampliação do aeroporto de Fortaleza, o Porto de Pecém e a construção do açude Castanhão. "Deixamos tudo pronto."
Serra fez elogios a Tasso e Marcos Cals, a quem se referiu como "homem novo, forte e de convicção". Tasso foi citado como "renovado, jovem e dinâmico". Ao lado dos dois, Serra seguiu para Fortaleza, onde teve um almoço reservado. À tarde, os três fariam nova caminhada em Uruoca. À noite, a programação inclui forró em Marco. Serra pernoita em Acaraú e deve seguir amanhã para São Paulo.
POLICIAIS DARÃO O TROCO AO PT
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DILMA TRATA ASSIM A SEGURANÇA PÚBLICA
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quinta-feira, 8 de julho de 2010
MULHER QUE NÃO TEM MEDO DA VERDADE
por Adriana Vandoni Curvo
Não sei se é desespero ou ignorância. Pode ser pelo convívio com as más companhias, mas eu, com todo o respeito que a "Instituição" Presidente da República merece, digo ao senhor Luis Inácio que vá se foder. Quem é ele para dizer, pela segunda vez, que tem mais moral e ética "que qualquer um aqui neste país"? Tomou algumas doses a mais do que o habitual, presidente?
Esta semana eu conheci Seu Genésio, funcionário de um órgão público que tem infinitamente mais moral que o senhor, Luis Inácio.
Assim como o senhor, Seu Genésio é de origem humilde, só estudou o primeiro grau e sua esposa foi babá. Uma biografia muito parecida com a sua, com uma diferença, a integridade. Ao terminar um trabalho que lhe encomendei, perguntei a ele quanto eu o devia. Ele olhou nos meus olhos e disse:
- Olha doutora, esse é o meu trabalho. Eu ganho para fazer isso. Se eu cobrar alguma coisa da senhora eu vou estar subornando. Vou sentir como se estivesse recebendo o mensalão.
Está vendo senhor presidente, isso é integridade, moral, ética, princípios coesos. Não admito que o senhor desmereça o povo humilde e trabalhador com seu discurso ébrio.
Seu Genésio, com a mesma dificuldade da maioria do povo brasileiro, criou seus filhos. E aposto que ele acharia estranho se um dos quatro passassem a ostentar um patrimônio exorbitante, porque apesar tê-los feito estudar, ele tem consciência das dificuldades de se vencer. No entanto, Lula, seu filho recebeu mais de US$ 2.000.000,00 (dois milhões de dólares) de uma empresa de telefonia, a Telemar. E isso, apenas por ser seu filho, presidente! Apenas por isso e o senhor achou normal. Não é corrupção passiva? Isso é corrupção Luis Inácio! Não é ético nem moral! É imoral!
E o senhor acha isso normal? Presidente, sempre procurei criar os meus filhos dentro dos mesmos princípios éticos e morais com que fui criada. Sempre procurei passar para eles o sentido de cidadania e de respeito aos outros. Não posso admitir que o senhor, que deveria ser o exemplo de tudo isso por ser o representante máximo do Brasil, venha deturpar a educação que dou a eles. Como posso olhar nos olhos dos meus filhos e garantir que o trabalho compensa, que a vida íntegra é o caminho certo, cobrar o respeito às instituições, quando o Presidente da República está se embriagando da corrupção do seu governo e acha isso normal, ético e moral?
Desafio o senhor a provar que tem mais moral e ética que eu!
Quem sabe "vossa excelência" tenha perdido a noção do que seja ética e moralidade ao conviver com indivíduos inescrupulosos, como o gangster José Dirceu (seu ex-capitão), e outros companheiros de partido, não menos gangsteres, como Delúbio, Sílvio Pereira, Genoíno, entre outros.
Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de Brasília. Alguém se lembra? Era início de 2004, Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando Francisco Basílio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de Brasília, encontrou uma carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono, um turista suíço. Basílio foi recebido por esse senhor aí, que se tornou presidente da república. Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado.
O turista suíço quis recompensar o Seu Basílio lhe pagando uma dívida de energia elétrica de míseros 28 reais, mas as regras da Infraero, onde ele trabalha, não permitem que funcionários recebam presentes. E olha que a recompensa não chegava nem perto do valor da Land Rover que seu amigo ganhou de um outro "amigo".
Basílio e Genésio são a cara do povo brasileiro. A cara que Lula tentou forjar que era possuidor, mas não é. Na verdade Lula tinha essa máscara, mas ela caiu. Não podemos suportar ver essa farsa de homem tripudiar em cima na pureza do nosso povo. Lula não é a cara do brasileiro honesto, trabalhador e sofrido que representa a maioria. Um homem que para levar vantagem aceita se aliar a qualquer um e é benevolente com os que cometem crimes para benefício dele ou de seu grupo e ainda acha tudo normal! Tenha paciência! "Fernandinho Beira-Mar", guardando as devidas proporções, também acha seus crimes normais.
Desculpe-me, 'presidente', mas suas lágrimas apenas maculam a honestidade e integridade do povo brasileiro, um povo sofrido que vem sendo enganado, espoliado, achacado e roubado há anos. E é por esse povo que eu me permito dizer: Presidente, vá se foder!
Adriana Vandoni Curvo
terça-feira, 6 de julho de 2010
TONY NUNES TEM APOIO DO VEREADOR MARCOS PRADO

SERRA APRESENTA PROGRAMA SOCIAL
São Paulo - Uma carta na qual o PSDB e seus aliados vão assumir compromissos na área da assistência social será apresentada amanhã (6), em Curitiba, disse hoje o candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, durante a 42ª Feira Internacional de Moda em Calçados e Acessórios (Francal), em São Paulo. Serra não detalhou os compromissos, mas descartou qualquer semelhança com a Carta aos Brasileiros, assinada pelo PT nas eleições presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva.
'É uma grande mobilização na área da assistência social no Brasil. Porque uma coisa é a gente fazer programas sociais para a frente, para melhorar a saúde e a educação, e outra é o atendimento aos desamparados, às crianças pequenas, às pessoas com deficiência, aos idosos e às pessoas que adquiriram uma deficiência ao longo da vida', disse.
Em entrevista à imprensa antes de visitar a feira, acompanhado pelo candidato tucano ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, Serra mostrou preocupação com o setor calçadista, que vem enfrentando dificuldades com a concorrência externa de países como a China e a Índia. 'É um setor que tem muito futuro no Brasil. Temos que recuperar nosso papel no comércio internacional porque não tem sentido ficar perdendo para a Índia e a China. Podemos abastecer o mundo', afirmou.
Um dos problemas do setor calçadista, segundo Serra, é o alto custo da matéria-prima para os fabricantes nacionais. 'Vamos aumentar a utilização da matéria-prima, do chamado wet blue [que ele definiu como matéria-prima, o couro bruto, pouco elaborado], aqui dentro do Brasil. Isso significa ter uma política econômica voltada para a produção e para o emprego no setor. E também daremos apoio à mão de obra', disse. O apoio viria, de acordo com ele, com a criação de escolas técnicas e faculdades de tecnologia e com os arranjos produtivos, estimulando as empresas a fazerem pesquisas.
Perguntado sobre a previsão de gastos de seu partido com a campanha presidencial deste ano, Serra disse que se trata apenas de uma estimativa de gastos. 'Não pode ser levado ao pé da letra. É difícil prever com exatidão', afirmou. Segundo ele, o partido preferiu fazer uma previsão 'para cima', porque uma estimativa menor de gastos poderia obrigá-lo a uma revisão, que é sempre mais penosa'.
Serra também comentou o fato de seu vice, o deputado Índio da Costa, ter pedido votos à sua candidatura por meio de uma rede social, o Twitter, apesar de isso ainda estar fora do prazo estipulado pela legislação eleitoral. 'Francamente, não vejo problema nisso'. O candidato do PSDB também ressaltou a experiência eleitoral de Indio da Costa e propôs um debate que envolva os vices dos demais partidos. 'Acho que seria útil ter debate entre candidatos a presidente e entre os vices'.
SERRA CHAMA DILMA PARA O DEBATE
Serra chama Dilma ao debate e diz que petista evita comparações
REUTERS
Por Fernando Exman
CURITIBA (Reuters) - Sem a companhia do senador paranaense Alvaro Dias (PSBD), que chegou a ser indicado como seu vice, o candidato tucano à Presidência da República, José Serra, iniciou oficialmente a campanha eleitoral nesta terça-feira com promessas para área de saúde e desafiando Dilma Rousseff (PT) ao debate.
"Parece que a candidata Dilma não sabe por que quer ser presidente", afirmou Serra a jornalistas após realizar caminhada pelo centro da capital paranaense.
O tucano lamentou o fato de Dilma não participar de sabatinas na fase de pré-campanha, terminada na véspera, acrescentando que o eleitor tem o direito de comparar as propostas de cada candidato.
Dilma não participou de eventos conjuntos com outros candidatos, como na semana passada na Confederação Nacional de Agricultura.
Utilizando-se de sua experiência como ministro da Saúde, Serra prometeu voltar a realizar mutirões na área para reduzir as filas. Propôs a construção de 150 ambulatórios e laboratórios para realização de exames e consultas em diversas especialidades e disse que vai implementar um programa de atenção a mulheres grávidas.
As propostas se assemelham a iniciativas que implantou como governador em São Paulo e às de Curitiba, implantadas pelo ex-prefeito Beto Richa (PSDB) e candidato a governador do Paraná.
Indagado se seu pontapé inicial da campanha foi dado no Paraná para tentar minimizar o impacto negativo da substituição de Alvaro Dias pelo deputado Indio da Costa (DEM-RJ) para a vaga de vice, o candidato afirmou que não tinha "nada a ver".
Afirmou que Alvaro Dias tirou um período de descanso após o episódio e que ele continuará sendo importante nas urnas e na tribuna do Congresso.
Na região Sul, Serra goza de 50 por cento de intenção de votos, enquanto Dilma, que iniciou nesta terça-feira sua campanha em Porto Alegre (RS), tem 32 por cento.
SERRA SÓ TEM UMA CARA. DILMA TEM DUAS
Sem citar adversária, Serra diz que não é ventríloquo
REUTERS
Por Fernando Exman
CURITIBA (Reuters) - Sem a companhia do senador paranaense Alvaro Dias (PSBD), que chegou a ser indicado como seu vice, o candidato tucano à Presidência da República, José Serra, iniciou oficialmente a campanha eleitoral nesta terça-feira elevando o tom das críticas à adversária e com promessas na área social.
Sem citar diretamente sua oponente, disse que mantém o mesmo discurso para todo o tipo de público e que não precisa de "cola" de assessores para conceder entrevistas.
"Não sou ventríloquo de marqueteiro nem de partido, nem de comitês, nem de frações, nem de todas aquelas organizações antigas de natureza bolchevique, que do bolchevismo só ficaram com a curtição pelo poder porque utopia não ficou nenhuma", disparou Serra em discurso a uma plateia de militantes tucanos em um clube de Curitiba.
Escoltado pelo ex-prefeito Beto Richa (PSDB) e candidato a governador do Paraná, Serra afirmou que não é o tipo de pessoa que nega o passado e muda o nome de programas, substituindo realizações por marketing.
"Não somos donos, mas somos portadores da verdade", acrescentou.
Serra participava de evento sobre assistência social, e lembrou que os governos tucanos implementaram diversas iniciativas na área. Ele recebeu uma carta dos organizadores do evento com propostas para o setor.
O tucano defendeu a ampliação do Bolsa Família, a criação de um sistema único de assistência social e medidas voltadas para a erradicação da pobreza.
"Todo mundo que tiver Bolsa Família vai ter chance de botar seu filho para aprender uma profissão", afirmou, citando ideias para aumentar a oferta de ensino técnico.
Serra reafirmou que o Bolsa Família uniu os diversos programas sociais iniciados pelo governo Fernando Henrique Cardoso, defendendo o desaparelhamento político e partidário dos órgãos que executam as políticas para esta área.
"Ela (assistência social) foi recentralizada. Não é juízo de valor, mas a centralização é ineficiente", comentou. "Sem eles (programas sociais da era FHC) não haveria Bolsa Família... As coisas vão evoluindo".
Em outro compromisso, utilizando-se de sua experiência como ministro da Saúde, prometeu voltar a realizar mutirões na área para reduzir as filas. Propôs a construção de 150 ambulatórios e laboratórios para realização de exames e consultas em diversas especialidades e disse que vai implementar um programa de atenção a mulheres grávidas.
Prometeu ainda reforçar o Sistema Único de Saúde (SUS) e as parcerias entre o governo e entidades filantrópicas da sociedade civil. "Vamos reacelerar o sistema."
As propostas se assemelham a iniciativas que implantou como governador em São Paulo e às de Curitiba, implantadas por Beto Richa (PSDB).
Indagado se seu pontapé inicial da campanha foi dado no Paraná para tentar minimizar o impacto negativo da substituição de Alvaro Dias pelo deputado Indio da Costa (DEM-RJ) para a vaga de vice, o candidato afirmou que não tinha "nada a ver".
Afirmou que Alvaro Dias tirou um período de descanso após o episódio e que ele continuará sendo importante nas urnas e na tribuna do Congresso.
Na região Sul, Serra goza de 50 por cento de intenção de votos, enquanto Dilma, que iniciou nesta terça-feira sua campanha em Porto Alegre (RS), tem 32 por cento, pelo Datafolha.
Ele deu preferência nesse primeiro dia de campanha ao contato com a população. Em uma caminhada, no centro de Curitiba, entrou em lojas e restaurantes, segurou uma criança no colo e cumprimentou potenciais eleitores. Em dado momento, parou no meio de um calçadão e discursou com um megafone.
Durante sua fala, dois homens, no alto de um prédio, gritaram o nome de Dilma Rousseff, causando constrangimento. No entanto, rapidamente a claque que acompanhava Serra começou a bradar o nome do tucano.
UMA CARA, DUAS CARAS
Mais cedo, após realizar caminhada pelo centro da capital paranaense, o tucano criticou a ausência de Dilma em debates.
"Parece que a candidata Dilma não sabe por que quer ser presidente", afirmou Serra a jornalistas após realizar caminhada pelo centro da capital paranaense.
Dilma não participou de eventos conjuntos com outros candidatos, como na semana passada na Confederação Nacional de Agricultura. Optou por ficar de fora também da edição de domingo do jornal O Globo que perguntava "Por que quero ser presidente do Brasil". Serra e Marina Silva (PV) participaram.
O candidato do PSDB também criticou a campanha da adversária por ter enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um programa de governo com ideias radicais e depois tê-lo substituído por outra versão. "Temos uma cara: a minha cara", comparou.
sábado, 3 de julho de 2010
SERRA VENCE NO SEGUNDO TURNO
TERÇA FEIRA COMEÇA A CAMPANHA ELEITORAL
LULA DIZ: ENTRE O BRASIL E DILMA EU FICO COM A SEGUNDA
E aqui está o áudio da entrevista que Lula concedeu à rádio Jangadeiro, do Ceará. Entre a vitória da Seleção e a de Dilma, ele não hesitou: tivesse de escolher, ficaria com Dilma.
A fala é dele, não minha. Ora, é um petista falando. Numa disputa política acirrada como a que temos, digamos que a vitória de qualquer um dos candidatos possa desagradar quase à outra metade.
Lula tem um atilado senso de Justiça: entre desagradar a uma parcela do Brasil (os petistas e eleitores de Dilma) e desagradar a todo o Brasil, ele fica com a segunda opção.
Ou, ainda, se quiserem: entre o PT e o Brasil, o presidente escolhe o PT. Lula é coerente. Sempre foi assim.