terça-feira, 31 de agosto de 2010
NÃO VOTEM EM PIMENTEL QUE É DESONESTO
O Candidato ao Senado pelo PT do Ceará PIMENTEL, quando Ministro da Previdência Social fez a reinauguração da Agencia de Sobral e deu como CONCLUÍDA, quando na realidade a obra ainda hoje dia 31.08.2010 não foi concluída. Isto se chama DESONESTIDADE. NÃO VOTEM EM CANDIDATO DESONESTO.
CANDIDATO AO SENADO PIMENTEL É DESONESTO
Amigo Dr. Roberto Félix, o Pimentel não é tão honesto assim. Explico: na inauguração da reforma do INSS de Sobral, Pimentel deu como inaugurada a sede, quando até a presente data.30.08.2010 as 12.44hs. ainda não foi concluída. Isto se chama DESONESTIDADE.
DILMA NÃO QUER MAIS SABER DO NORDESTE
BRASÍLIA - Definida a estratégia de priorizar as regiões Sudeste e Sul, onde se concentra a maior parte do eleitorado, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, deve visitar apenas mais dois Estados do Nordeste e um do Norte até o dia da eleição. Pesquisa Ibope divulgada no último sábado mostrou que a petista tem mais que o triplo de intenção de votos que seu principal adversário, José Serra (PSDB), no Nordeste (66% a 20%).
O roteiro da campanha prevê visitas aos Estados mais populosos das duas regiões. No início de setembro, ela vai ao Ceará, terceiro maior colégio eleitoral do Nordeste (5,8 milhões de eleitores). Na semana passada, Dilma participou de comícios na Bahia - maior eleitorado da Região, com 9,5 milhões pessoas - e em Pernambuco, segundo maior colégio eleitoral (6 milhões).
No Ceará, Dilma vai pedir votos para o governador Cid Gomes (PSB), candidato à reeleição, e vai dividir o palanque com o irmão dele, deputado Ciro Gomes, afastado da disputa presidencial para que o PSB apoiasse a candidatura da petista. Ela ainda vai a Sergipe, Estado com pouco mais de um milhão de eleitores, mas que é o berço político do presidente do PT, José Eduardo Dutra. O dirigente petista quer prestigiar o petista Marcelo Déda, que tenta se reeleger ao governo ainda no primeiro turno.
Na Região Norte, Dilma e Lula vão ao Pará, reforçar a campanha da governadora petista Ana Júlia, que enfrenta uma dura disputa pela reeleição com o ex-governador tucano Simão Jatene. Eles não farão uma escala no vizinho Amazonas, embora fosse desejo de Lula pedir votos aos candidatos ao Senado: o ex-governador Eduardo Braga (PMDB) e a deputada Vanessa Graziotin (PCdoB).
Braga e Graziotin disputam uma vaga com o senador Arthur Virgílio (PSDB) - um dos líderes mais combativos da oposição, que Lula gostaria de não ver reeleito. Entretanto, Lula e Dilma abortaram a visita ao Amazonas para não acirrar os ânimos entre os dois candidatos de partidos aliados que concorrem ao governo: Omar Aziz, que tem o apoio do PMDB de Braga, e o candidato do PR, o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento. O PR foi a primeira sigla a oficializar o apoio à candidatura de Dilma.
Nesta semana, a ofensiva petista mira a Região Sul. Lula e Dilma vão ao Paraná e ao Rio Grande do Sul. Mas, com ampla vantagem nas pesquisas, a candidata do PT deve tirar o sábado e domingo para ficar com a filha Paula. Ela deve dar à luz ao primeiro neto de Dilma nos próximos dias.
O roteiro da campanha prevê visitas aos Estados mais populosos das duas regiões. No início de setembro, ela vai ao Ceará, terceiro maior colégio eleitoral do Nordeste (5,8 milhões de eleitores). Na semana passada, Dilma participou de comícios na Bahia - maior eleitorado da Região, com 9,5 milhões pessoas - e em Pernambuco, segundo maior colégio eleitoral (6 milhões).
No Ceará, Dilma vai pedir votos para o governador Cid Gomes (PSB), candidato à reeleição, e vai dividir o palanque com o irmão dele, deputado Ciro Gomes, afastado da disputa presidencial para que o PSB apoiasse a candidatura da petista. Ela ainda vai a Sergipe, Estado com pouco mais de um milhão de eleitores, mas que é o berço político do presidente do PT, José Eduardo Dutra. O dirigente petista quer prestigiar o petista Marcelo Déda, que tenta se reeleger ao governo ainda no primeiro turno.
Na Região Norte, Dilma e Lula vão ao Pará, reforçar a campanha da governadora petista Ana Júlia, que enfrenta uma dura disputa pela reeleição com o ex-governador tucano Simão Jatene. Eles não farão uma escala no vizinho Amazonas, embora fosse desejo de Lula pedir votos aos candidatos ao Senado: o ex-governador Eduardo Braga (PMDB) e a deputada Vanessa Graziotin (PCdoB).
Braga e Graziotin disputam uma vaga com o senador Arthur Virgílio (PSDB) - um dos líderes mais combativos da oposição, que Lula gostaria de não ver reeleito. Entretanto, Lula e Dilma abortaram a visita ao Amazonas para não acirrar os ânimos entre os dois candidatos de partidos aliados que concorrem ao governo: Omar Aziz, que tem o apoio do PMDB de Braga, e o candidato do PR, o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento. O PR foi a primeira sigla a oficializar o apoio à candidatura de Dilma.
Nesta semana, a ofensiva petista mira a Região Sul. Lula e Dilma vão ao Paraná e ao Rio Grande do Sul. Mas, com ampla vantagem nas pesquisas, a candidata do PT deve tirar o sábado e domingo para ficar com a filha Paula. Ela deve dar à luz ao primeiro neto de Dilma nos próximos dias.
Dilma se nega a falar sobre ministério e acusa PSDB
Reprodução/TV Globo
"Candidata do PT foi a primeira candidata da série de entrevistas promovida pelo Jornal da Globo"
Em entrevista ao Jornal da Globo, na sede da TV Globo, em São Paulo, que aconteceu na noite de segunda-feira, 30, a candidata à Presidência, Dilma Roussef (PT), defendeu o presidente Lula em relação aos presos políticos de Cuba, disse que não é o momento de definir os ministérios e acusou os adversários de estarem fazendo 'uso eleitoral' da questão do vazamento do sigilo de dados de integrantes do PSDB.
Futuro ministério
Em relação ao futuro ministério e petistas envolvidos em escândalos, como José Dirceu, que participa da campanha da petista, Dilma se esquivou e disse que por questão de respeito à população não tem discutido o futuro governo porque ainda não foi eleita. 'Para você começar a discutir um governo, eu teria de estar eleita. Se eu colocar a carroça na frente dos bois, em vez de eu discutir os programas do governo, em vez de eu dizer o que eu quero para as pessoas me escolherem como presidenta do Brasil, eu vou ficar discutindo uma coisa que não aconteceu. Por que, cá entre nós, pesquisa não ganha eleição. O que ganha eleição é voto na urna', explica a petista.
Sigilo fiscal
Sobre a quebra de sigilo e o vazamento de dados de tucanos na semana passada, na agência da Receita Federal, em Mauá, Dilma explicou que não compactua com isso. Ela negou qualquer envolvimento no vazamento de dados sobre integrantes do PSDB. 'Eu tenho pedido sistematicamente que apresentem provas', devolveu a candidata. E contra-atacou afirmando que os adversários teriam um histórico de vazamentos e de grampos.
'Por exemplo, vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil nas vésperas da votação da emenda da reeleição; os grampos que existiram no BNDES e também os grampos feitos juntos ao próprio gabinete, o secretário da Presidência da República', sustentou Dilma. 'Eu jamais usei esses episódios pra tornar o meu adversário suspeito de qualquer coisa porque eu não acho correto. Agora, eu também não concordo e que sem provas me acusem ou acusem a minha campanha.'
Cuba e os presos políticos
Perguntada sobre o que ela sentiu quando Lula disse que os presos políticos de Cuba era como bandidos em São Paulo, a petista fez uma defesa do presidente e disse que ele foi um dos responsáveis pela soltura dos cubanos. 'Eu acho que a trajetória política e de vida do presidente Lula não pode permitir que a gente acredite que o presidente Lula foi uma pessoa que não lutou a vida inteira pelos direitos humanos', ressalvou. Por fim, a candidata petista afirmou que ela é pessoalmente solidária aos presos políticos de Cuba. 'Sou contra crimes de opinião, crimes políticos ou crimes por pensar, por querer ou por opor e vou defender isso a minha vida inteira', conta.
Na terça-feira, 31, o próximo candidato a ser entrevistado será José Serra (PSDB).
"Candidata do PT foi a primeira candidata da série de entrevistas promovida pelo Jornal da Globo"
Em entrevista ao Jornal da Globo, na sede da TV Globo, em São Paulo, que aconteceu na noite de segunda-feira, 30, a candidata à Presidência, Dilma Roussef (PT), defendeu o presidente Lula em relação aos presos políticos de Cuba, disse que não é o momento de definir os ministérios e acusou os adversários de estarem fazendo 'uso eleitoral' da questão do vazamento do sigilo de dados de integrantes do PSDB.
Futuro ministério
Em relação ao futuro ministério e petistas envolvidos em escândalos, como José Dirceu, que participa da campanha da petista, Dilma se esquivou e disse que por questão de respeito à população não tem discutido o futuro governo porque ainda não foi eleita. 'Para você começar a discutir um governo, eu teria de estar eleita. Se eu colocar a carroça na frente dos bois, em vez de eu discutir os programas do governo, em vez de eu dizer o que eu quero para as pessoas me escolherem como presidenta do Brasil, eu vou ficar discutindo uma coisa que não aconteceu. Por que, cá entre nós, pesquisa não ganha eleição. O que ganha eleição é voto na urna', explica a petista.
Sigilo fiscal
Sobre a quebra de sigilo e o vazamento de dados de tucanos na semana passada, na agência da Receita Federal, em Mauá, Dilma explicou que não compactua com isso. Ela negou qualquer envolvimento no vazamento de dados sobre integrantes do PSDB. 'Eu tenho pedido sistematicamente que apresentem provas', devolveu a candidata. E contra-atacou afirmando que os adversários teriam um histórico de vazamentos e de grampos.
'Por exemplo, vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil nas vésperas da votação da emenda da reeleição; os grampos que existiram no BNDES e também os grampos feitos juntos ao próprio gabinete, o secretário da Presidência da República', sustentou Dilma. 'Eu jamais usei esses episódios pra tornar o meu adversário suspeito de qualquer coisa porque eu não acho correto. Agora, eu também não concordo e que sem provas me acusem ou acusem a minha campanha.'
Cuba e os presos políticos
Perguntada sobre o que ela sentiu quando Lula disse que os presos políticos de Cuba era como bandidos em São Paulo, a petista fez uma defesa do presidente e disse que ele foi um dos responsáveis pela soltura dos cubanos. 'Eu acho que a trajetória política e de vida do presidente Lula não pode permitir que a gente acredite que o presidente Lula foi uma pessoa que não lutou a vida inteira pelos direitos humanos', ressalvou. Por fim, a candidata petista afirmou que ela é pessoalmente solidária aos presos políticos de Cuba. 'Sou contra crimes de opinião, crimes políticos ou crimes por pensar, por querer ou por opor e vou defender isso a minha vida inteira', conta.
Na terça-feira, 31, o próximo candidato a ser entrevistado será José Serra (PSDB).
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
LULA MENTE PARA ANGARIAR VOTOS PARA DILMA
Como é mesmo? Segundo um novo Datafolha, a diferença entre Dilma e Serra oscilou para 20 pontos? Os petralhas não descansam nem de madrugada — creiam (devem ganhar bem!) — e anunciam que eu já perdi a eleição? Então eu vou lhes mostrar como me comporto em meio àqueles que já disputam o seu lugar à grama. E por que vou fazer o que segue? Por apreço à verdade. E porque, como escrevi naquele texto quanto estava em Dois Córregos, Corisco só se entrega na morte de parabelo na mão, hehe.
Ontem, na impressionante coleção de invencionices a que se entregou em cima do palanque, Lula afirmou que setores “elitistas” o criticaram por causa do Bolsa Família. Também é mentira. O único “elitista” contrário ao programa era… Lula!!! E dá para provar. Quando o Babalorixá chegou ao poder, inventou que o Brasil padecia de uma fome africana — que já havia sido superado havia duas décadas ao menos. E criou o natimorto programa Fome Zero, lembram-se? O que era mero golpe publicitário de Duda Mendonça virou estandarte do governo. Havia quatro programas de renda do governo FHC: Auxílio-Gás, Bolsa Alimentação, Bolsa Escola e Bolsa Renda. Lula os juntou depois e os chamou de Bolsa Família. Isso é história. Mas, antes de fazê-lo, falou muita bobagem. E depois também.
No dia 9 de abril de 2003, com o Fome Zero empacado, Lula fez um discurso no semi-árido nordestino, na presença de Ciro Gomes, em que disse com todas as letras que acreditava que os programas que geraram o Bolsa Família levavam os assistidos à vagabundagem. Querem ler? Pois não!
Eu, um dia desses, Ciro [Gomes, ministro da Integração Nacional], estava em Cabedelo, na Paraíba, e tinha um encontro com os trabalhadores rurais, Manoel Serra [presidente da Contag - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura], e um deles falava assim para mim: “Lula, sabe o que está acontecendo aqui, na nossa região? O povo está acostumado a receber muita coisa de favor. Antigamente, quando chovia, o povo logo corria para plantar o seu feijão, o seu milho, a sua macaxeira, porque ele sabia que ia colher, alguns meses depois. E, agora, tem gente que já não quer mais isso porque fica esperando o ‘vale-isso’, o ‘vale-aquilo’, as coisas que o Governo criou para dar para as pessoas.” Acho que isso não contribui com as reformas estruturais que o Brasil precisa ter para que as pessoas possam viver condignamente, às custas do seu trabalho. Eu sempre disse que não há nada mais digno para um homem e para uma mulher do que levantar de manhã, trabalhar e, no final do mês ou no final da colheita, poder comer às custas do seu trabalho, às custas daquilo que produziu, às custas daquilo que plantou. Isso é o que dá dignidade. Isso é o que faz as pessoas andarem de cabeça erguida. Isso é o que faz as pessoas aprenderem a escolher melhor quem é seu candidato a vereador, a prefeito, a deputado, a senador, a governador, a presidente da República. Isso é o que motiva as pessoas a quererem aprender um pouco mais.
Notaram a verdade de suas palavras? A convicção profunda? Então…
No dia 27 de fevereiro de 2003, Lula já tinha mudando o nome do programa Bolsa Renda, que dava R$ 60 ao assistido, para “Cartão Alimentação”. Vocês devem se lembrar da confusão que o assunto gerou: o cartão serviria só para comprar alimentos?; seria permitido ou não comprar cachaça com ele?; o beneficiado teria de retirar tudo em espécie ou poderia pegar o dinheiro e fazer o que bem entendesse?
A questão se arrastou por meses. O tal programa Fome Zero, coitado!, não saía do papel. Capa de uma edição da revista Primeira Leitura da época: “O Fome Zero não existe”. A imprensa petista chiou pra chuchu.
No dia 20 de outubro, aquele mesmo Lula que acreditava que os programas de renda do governo FHC geravam vagabundos, que não queriam mais plantar macaxeira, fez o quê? Editou uma Medida Provisória e criou o Bolsa Família? E o que era o Bolsa Família? A reunião de todos os programas que ele atacara em um só. Assaltava o cofre dos programas alheios, afirmando ter descoberto a pólvora. O texto da MP não deixa a menor dúvida:
(…) programa de que trata o caput tem por finalidade a unificação dos procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de renda do Governo Federal, especialmente as do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Educação - “Bolsa Escola”, instituído pela Lei n.° 10.219, de ir de abril de 1001, do Programa Nacional de Acesso à Alimentação - PNAA, criado pela Lei n.° 10.689, de 13 de junho de 2003, do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Saúde - “Bolsa Alimentação”, instituído pela medida provisória n.° 2.206-1, de 6 de setembro de 2001, do Programa Auxílio-Gás, instituído pelo Decreto n.° 4.102, de 24 de janeiro de 2002, e do Cadastramento Único do Governo Federal, instituído pelo Decreto n.° 3.877, de 24 de julho de 2001.
Compreenderam? Bastaram sete meses para que o programa que impedia o trabalhador de fazer a sua rocinha virasse a salvação da lavoura de Lula. E os assistidos passariam a receber dinheiro vivo. Contrapartidas: que as crianças freqüentassem a escola, como já exigia o Bolsa Escola, e que fossem vacinadas, como já exigia o Bolsa Alimentação, que cobrava também que as gestantes fizessem o pré-natal! Esse programa era do Ministério da Saúde e foi implementado por Serra.
E qual passou a ser, então, o discurso de Lula?
Ora, Lula passou a atacar aqueles que diziam que programas de renda acomodavam os plantadores de macaxeira, tornando-os vagabundos, como se aquele não fosse rigorosamente o seu próprio discurso.
No dia 23 de março de 2005, em Cuiabá, atirava contra as pessoas supostamente contrárias ao Bolsa Família. Leiam e confrontem com o que ele próprio dizia em 2003:
Eu sei que tem gente que fala: “Não, mas esse presidente está com essa política do programa Fome Zero, do Bolsa Família, isso é proselitismo, isso é esmola.” Eu sei que tem gente que fala assim. Lógico, o cidadão que toma café de manhã, almoça e janta todo santo dia, para ele Bolsa Família não significa nada, ele não precisa. E ainda mais se ele puder fazer uma crítica a mim tomando uma Coca-Cola em um bar, um uísque ou uma cerveja. Agora, tem pessoas que, se a gente não der essa ajuda, não conseguem comer as calorias e as proteínas necessárias à vida humana. E se for uma criança de antes de seis anos de idade, nós sabemos que essa criança poderá ter o seu cérebro atrofiado e nunca mais se recuperar.
Quando eu vou parar de evidenciar as mistificações de Lula? Nunca! Quanto mais “popular” ele fica, mais considero este trabalho uma obrigação moral.
Por Reinaldo Azevedo
Ontem, na impressionante coleção de invencionices a que se entregou em cima do palanque, Lula afirmou que setores “elitistas” o criticaram por causa do Bolsa Família. Também é mentira. O único “elitista” contrário ao programa era… Lula!!! E dá para provar. Quando o Babalorixá chegou ao poder, inventou que o Brasil padecia de uma fome africana — que já havia sido superado havia duas décadas ao menos. E criou o natimorto programa Fome Zero, lembram-se? O que era mero golpe publicitário de Duda Mendonça virou estandarte do governo. Havia quatro programas de renda do governo FHC: Auxílio-Gás, Bolsa Alimentação, Bolsa Escola e Bolsa Renda. Lula os juntou depois e os chamou de Bolsa Família. Isso é história. Mas, antes de fazê-lo, falou muita bobagem. E depois também.
No dia 9 de abril de 2003, com o Fome Zero empacado, Lula fez um discurso no semi-árido nordestino, na presença de Ciro Gomes, em que disse com todas as letras que acreditava que os programas que geraram o Bolsa Família levavam os assistidos à vagabundagem. Querem ler? Pois não!
Eu, um dia desses, Ciro [Gomes, ministro da Integração Nacional], estava em Cabedelo, na Paraíba, e tinha um encontro com os trabalhadores rurais, Manoel Serra [presidente da Contag - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura], e um deles falava assim para mim: “Lula, sabe o que está acontecendo aqui, na nossa região? O povo está acostumado a receber muita coisa de favor. Antigamente, quando chovia, o povo logo corria para plantar o seu feijão, o seu milho, a sua macaxeira, porque ele sabia que ia colher, alguns meses depois. E, agora, tem gente que já não quer mais isso porque fica esperando o ‘vale-isso’, o ‘vale-aquilo’, as coisas que o Governo criou para dar para as pessoas.” Acho que isso não contribui com as reformas estruturais que o Brasil precisa ter para que as pessoas possam viver condignamente, às custas do seu trabalho. Eu sempre disse que não há nada mais digno para um homem e para uma mulher do que levantar de manhã, trabalhar e, no final do mês ou no final da colheita, poder comer às custas do seu trabalho, às custas daquilo que produziu, às custas daquilo que plantou. Isso é o que dá dignidade. Isso é o que faz as pessoas andarem de cabeça erguida. Isso é o que faz as pessoas aprenderem a escolher melhor quem é seu candidato a vereador, a prefeito, a deputado, a senador, a governador, a presidente da República. Isso é o que motiva as pessoas a quererem aprender um pouco mais.
Notaram a verdade de suas palavras? A convicção profunda? Então…
No dia 27 de fevereiro de 2003, Lula já tinha mudando o nome do programa Bolsa Renda, que dava R$ 60 ao assistido, para “Cartão Alimentação”. Vocês devem se lembrar da confusão que o assunto gerou: o cartão serviria só para comprar alimentos?; seria permitido ou não comprar cachaça com ele?; o beneficiado teria de retirar tudo em espécie ou poderia pegar o dinheiro e fazer o que bem entendesse?
A questão se arrastou por meses. O tal programa Fome Zero, coitado!, não saía do papel. Capa de uma edição da revista Primeira Leitura da época: “O Fome Zero não existe”. A imprensa petista chiou pra chuchu.
No dia 20 de outubro, aquele mesmo Lula que acreditava que os programas de renda do governo FHC geravam vagabundos, que não queriam mais plantar macaxeira, fez o quê? Editou uma Medida Provisória e criou o Bolsa Família? E o que era o Bolsa Família? A reunião de todos os programas que ele atacara em um só. Assaltava o cofre dos programas alheios, afirmando ter descoberto a pólvora. O texto da MP não deixa a menor dúvida:
(…) programa de que trata o caput tem por finalidade a unificação dos procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de renda do Governo Federal, especialmente as do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Educação - “Bolsa Escola”, instituído pela Lei n.° 10.219, de ir de abril de 1001, do Programa Nacional de Acesso à Alimentação - PNAA, criado pela Lei n.° 10.689, de 13 de junho de 2003, do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Saúde - “Bolsa Alimentação”, instituído pela medida provisória n.° 2.206-1, de 6 de setembro de 2001, do Programa Auxílio-Gás, instituído pelo Decreto n.° 4.102, de 24 de janeiro de 2002, e do Cadastramento Único do Governo Federal, instituído pelo Decreto n.° 3.877, de 24 de julho de 2001.
Compreenderam? Bastaram sete meses para que o programa que impedia o trabalhador de fazer a sua rocinha virasse a salvação da lavoura de Lula. E os assistidos passariam a receber dinheiro vivo. Contrapartidas: que as crianças freqüentassem a escola, como já exigia o Bolsa Escola, e que fossem vacinadas, como já exigia o Bolsa Alimentação, que cobrava também que as gestantes fizessem o pré-natal! Esse programa era do Ministério da Saúde e foi implementado por Serra.
E qual passou a ser, então, o discurso de Lula?
Ora, Lula passou a atacar aqueles que diziam que programas de renda acomodavam os plantadores de macaxeira, tornando-os vagabundos, como se aquele não fosse rigorosamente o seu próprio discurso.
No dia 23 de março de 2005, em Cuiabá, atirava contra as pessoas supostamente contrárias ao Bolsa Família. Leiam e confrontem com o que ele próprio dizia em 2003:
Eu sei que tem gente que fala: “Não, mas esse presidente está com essa política do programa Fome Zero, do Bolsa Família, isso é proselitismo, isso é esmola.” Eu sei que tem gente que fala assim. Lógico, o cidadão que toma café de manhã, almoça e janta todo santo dia, para ele Bolsa Família não significa nada, ele não precisa. E ainda mais se ele puder fazer uma crítica a mim tomando uma Coca-Cola em um bar, um uísque ou uma cerveja. Agora, tem pessoas que, se a gente não der essa ajuda, não conseguem comer as calorias e as proteínas necessárias à vida humana. E se for uma criança de antes de seis anos de idade, nós sabemos que essa criança poderá ter o seu cérebro atrofiado e nunca mais se recuperar.
Quando eu vou parar de evidenciar as mistificações de Lula? Nunca! Quanto mais “popular” ele fica, mais considero este trabalho uma obrigação moral.
Por Reinaldo Azevedo
OS LADRÕES ESTÃO NA RUA
Mesmo com pendências judiciais, candidatos vão às ruas
Ter a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral parece não abalar os concorrentes a cargos eletivos. Sem demonstrar sinais de preocupação, eles nem pensam em abandonar adisputa e acreditam que podem reverter a situação
O ''sonho'' de disputar a eleição de 2010 pode acabar a qualquer momento para 104 candidatos cearenses que estão na mira da Justiça e aguardam julgamento de recursos nos tribunais eleitorais. Eles fazem campanha e gastam dinheiro sabendo que, de uma hora para outra, podem ser retirados à força da disputa. Mas, ao contrário do que se poderia supor, nada disso parece assustá-los. Para muitos, a ordem é fingir que nada está acontecendo.
É essa a estratégia do vereador e candidato a deputado estadual Deuzinho Filho (PMN), que havia sido impugnado por supostas irregularidades cometidas na Câmara Municipal de Caucaia (2006 e 2007). Ele foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e, agora, após novo questionamento do Ministério Público, espera a decisão de instância superior.
''Eu tava preocupado antes de o TRE julgar. Mas, como fui aprovado, tô tranquilo, fazendo campanha normal'', relata.
Com o mesmo otimismo, seguem na corrida os candidatos ao Governo Maria da Natividade (PCB) e Marcelo Silva (PV), que entraram com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar reverter decisões da Corte regional. “Tenho certeza de que vou conseguir”, minimiza Silva.
Filho de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o deputado estadual Sérgio Aguiar (PSB) – que teve contas reprovadas pela própria Corte da época em que foi prefeito de Camocim e, por isso, está sendo questionado pela Justiça Eleitoral – diz não ter motivos para frear gastos e conter a campanha rumo à reeleição na Assembleia Legislativa.
Confiante, ele diz ter visto que “os questionamentos do Ministério Público não tinham força” e que, por isso, “não se abateu”. Aguiar aguarda decisão do TSE.
Adversários gostam
Bem mais difícil que conviver com a dúvida sobre o futuro da candidatura parece ser a tarefa de driblar os adversários, que fazem da indefinição dos concorrentes uma arma poderosa para a disputa. “Diziam que eu tava cassado, que era ficha suja, que não podia ser candidato. Quanto mais eles falavam, mais eu botava campanha na rua”, conta Deuzinho.
No mesmo barco, o ex-prefeito de Icapuí, Dedé Teixeira (PT), reclama do discurso dos rivais políticos. “Que gestor público nunca cometeu atecnia? Muitos candidatos não foram gestores e ficam dizendo que são 100% ficha limpa. Isso é injusto”, reclama o petista.
Ter a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral parece não abalar os concorrentes a cargos eletivos. Sem demonstrar sinais de preocupação, eles nem pensam em abandonar adisputa e acreditam que podem reverter a situação
O ''sonho'' de disputar a eleição de 2010 pode acabar a qualquer momento para 104 candidatos cearenses que estão na mira da Justiça e aguardam julgamento de recursos nos tribunais eleitorais. Eles fazem campanha e gastam dinheiro sabendo que, de uma hora para outra, podem ser retirados à força da disputa. Mas, ao contrário do que se poderia supor, nada disso parece assustá-los. Para muitos, a ordem é fingir que nada está acontecendo.
É essa a estratégia do vereador e candidato a deputado estadual Deuzinho Filho (PMN), que havia sido impugnado por supostas irregularidades cometidas na Câmara Municipal de Caucaia (2006 e 2007). Ele foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e, agora, após novo questionamento do Ministério Público, espera a decisão de instância superior.
''Eu tava preocupado antes de o TRE julgar. Mas, como fui aprovado, tô tranquilo, fazendo campanha normal'', relata.
Com o mesmo otimismo, seguem na corrida os candidatos ao Governo Maria da Natividade (PCB) e Marcelo Silva (PV), que entraram com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar reverter decisões da Corte regional. “Tenho certeza de que vou conseguir”, minimiza Silva.
Filho de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o deputado estadual Sérgio Aguiar (PSB) – que teve contas reprovadas pela própria Corte da época em que foi prefeito de Camocim e, por isso, está sendo questionado pela Justiça Eleitoral – diz não ter motivos para frear gastos e conter a campanha rumo à reeleição na Assembleia Legislativa.
Confiante, ele diz ter visto que “os questionamentos do Ministério Público não tinham força” e que, por isso, “não se abateu”. Aguiar aguarda decisão do TSE.
Adversários gostam
Bem mais difícil que conviver com a dúvida sobre o futuro da candidatura parece ser a tarefa de driblar os adversários, que fazem da indefinição dos concorrentes uma arma poderosa para a disputa. “Diziam que eu tava cassado, que era ficha suja, que não podia ser candidato. Quanto mais eles falavam, mais eu botava campanha na rua”, conta Deuzinho.
No mesmo barco, o ex-prefeito de Icapuí, Dedé Teixeira (PT), reclama do discurso dos rivais políticos. “Que gestor público nunca cometeu atecnia? Muitos candidatos não foram gestores e ficam dizendo que são 100% ficha limpa. Isso é injusto”, reclama o petista.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
SOBRAL COM AGUA PARCIALMENTE CONTAMINADA
Os moradores de Sobral, estão consumindo agua contaminada que vem do açude jaibaras, estas declarações foram feitas pelo presidente do SAAE, Dr. Edson Silva, que admitiu que 60% (sessenta por cento) das aguas do açude jaibaras estão impróprias para o consumo humano, devido a alimentação que é dada aos peixes nos viveiros.Para solucionar o problema deveria fazer um defeso de 4(quatro) meses.Prefeito Leonidas cadê você? tenha responsabilidade e procure imediatamente solucionar este problema GRAVÍSSIMO.
DILMA LANÇA MANIFESTO AO POVO
Vedete da campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, a "Carta ao Povo Brasileiro", feita sob medida para acalmar o mercado, ficou para trás. De olho no voto de católicos e evangélicos, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, escreveu agora um manifesto intitulado "Carta ao Povo de Deus", no qual defende a família e promete não espichar a polêmica sobre aborto e união civil entre homossexuais.
“Cabe ao Congresso Nacional a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis e outros temas relevantes, tanto para as minorias como para toda sociedade brasileira”, diz a carta assinada por Dilma.
No último parágrafo do manifesto, que será distribuído em seu comitê, a petista pede “oração” e “voto” para ter a “oportunidade” de continuar o projeto de Lula. Em tom pontuado por expressões de fé e esperança, Dilma diz que programas como o Bolsa-Família e o Minha Casa Minha Vida resgatam valores da cidadania e a “semente do Evangelho”.
“Cabe ao Congresso Nacional a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis e outros temas relevantes, tanto para as minorias como para toda sociedade brasileira”, diz a carta assinada por Dilma.
No último parágrafo do manifesto, que será distribuído em seu comitê, a petista pede “oração” e “voto” para ter a “oportunidade” de continuar o projeto de Lula. Em tom pontuado por expressões de fé e esperança, Dilma diz que programas como o Bolsa-Família e o Minha Casa Minha Vida resgatam valores da cidadania e a “semente do Evangelho”.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
VOTE NOS ABESTADOS
Vocês são muito mais ligados à rede do que eu e já devem ter visto o que segue. É o humorista Tiririca apresentando sua candidatura a deputado federal pelo PR. O PR é o partido do patriota Valdemar da Costa Neto, um das estrelas do mensalão e figura de proa do Congresso no primeiro governo Lula! Tirica, como vocês podem ver aí, está com Mercadante — e, claro, com Dilma Rousseff, com quem partilha o mesmo rigor siintático e amor pelos anacolutos. Assistam ao vídeo. Volto em seguida.
É grotesco, caricato e, à sua maneira, sincero? Sem dúvida! O que faz um deputado federal? Ele não sabe. Quer ser eleito para descobrir e contar. Ele pretende ajudar os necessitados, inclusive a sua família. E tenta ensaiar o que seria um discurso sério, engrolando palavras sem nexo, algumas não disponíveis na língua.
O horror? Sem dúvida! Mas haverá menos política aí do que na campanha oficial do PT à Presidência? Não creio. Ainda que o conjunto seja chocante, reconheça-se que a propaganda de Tiririca, assumidamente ridícula, é ligeiramente superior, em respeito ao eleitor, do que a campanha oficial do PT. Tiririca ao menos pede que os trouxas votem nele. Dilma nem se dá a esse trabalho. Lula é que lhe dá o povo de presente.
O momento mais significativo de sua fala é este:
“Votando em mim, eu vou estar em Brasília e vou estar, na realidade, fazendo o coisa da vida de nosso Brasil a nossa vida, o nosso momento, o nosso coisa que nós temos. Para deputado federal, Tiririca. Vote no abestado”.
Com essa fluência e com essa sintaxe, ainda vai se candidatar à Presidência da República. Vão dizer que vocês já não ouviram isso antes…
PS - Ah, sim: o número com todos os algarismos iguais é disputadíssimo pelos candidatos. Isso significa que Tiririca está sendo considerado pelo PR um grande ativo eleitoral. O partido espera que “abestado” leve uma montanha de votos e ajude a eleger outros. 2010, o ano dos abestados!
É grotesco, caricato e, à sua maneira, sincero? Sem dúvida! O que faz um deputado federal? Ele não sabe. Quer ser eleito para descobrir e contar. Ele pretende ajudar os necessitados, inclusive a sua família. E tenta ensaiar o que seria um discurso sério, engrolando palavras sem nexo, algumas não disponíveis na língua.
O horror? Sem dúvida! Mas haverá menos política aí do que na campanha oficial do PT à Presidência? Não creio. Ainda que o conjunto seja chocante, reconheça-se que a propaganda de Tiririca, assumidamente ridícula, é ligeiramente superior, em respeito ao eleitor, do que a campanha oficial do PT. Tiririca ao menos pede que os trouxas votem nele. Dilma nem se dá a esse trabalho. Lula é que lhe dá o povo de presente.
O momento mais significativo de sua fala é este:
“Votando em mim, eu vou estar em Brasília e vou estar, na realidade, fazendo o coisa da vida de nosso Brasil a nossa vida, o nosso momento, o nosso coisa que nós temos. Para deputado federal, Tiririca. Vote no abestado”.
Com essa fluência e com essa sintaxe, ainda vai se candidatar à Presidência da República. Vão dizer que vocês já não ouviram isso antes…
PS - Ah, sim: o número com todos os algarismos iguais é disputadíssimo pelos candidatos. Isso significa que Tiririca está sendo considerado pelo PR um grande ativo eleitoral. O partido espera que “abestado” leve uma montanha de votos e ajude a eleger outros. 2010, o ano dos abestados!
DILMA É M E N T I R O S A
“Aprovamos o Plano Real e, mais do que isso, levamos à frente e o utilizamos de forma adequada”
De quem é a frase? Da petista Dilma Rousseff no debate da Folha/UOL. Caso Serra dissesse uma flagrante mentira, dessas escandalosas, contra todas as evidências dos fatos, contra a história, contra o modo como se organizou a política de 1994 a esta data, o jornalismo online estaria noticiando a mentira em letras garrafais. Amanhã, os colunistas isentos fariam a festa no jornalismo impresso.
A mentira grotesca contada por Dilma ficará por isso mesmo. O Plano Real não se resumiu a uma ou duas medidas. Tratou-se de um conjunto. O PT se opôs a todas, a rigorosamente todas, em especial ao plano de estímulo à reestruturação dos bancos, o Proer, que garantiu a saúde do sistema financeiro brasileiro e foi fundamental para assegurar a estabilidade da moeda. Só para lembrar: a reestruturação custou o fim do Banco Nacional, de que netos de FHC eram herdeiros. É isto: FHC chegou ao poder com netos herdeiros de bancos (sua então nora era da família Magalhães Pinto, que controlava a instituição); quando saiu, aqueles mesmos netos eram, como a maioria de nós, do MSB, o Movimento dos Sem-Banco.
Nota à margem: a família Lula da Silva deu mais sorte. O patriarca chegou ao poder, e um de seus filhos era monitor de jardim zoológico. Hoje, o mesmo filho, Lulinha, é o dono da Gamecorp, aquela empresa que recebeu uma generosa injeção de dinheiro da então Telemar, hoje Oi, de que o BNDES era e é sócio. A história do “movimento operário” nestepaiz é realmente muito linda!!!
Adiante. O PT afirmava que o Proer não passava de mamata para banqueiros — e com o endosso de setores do jornalismo; aqueles mesmos que se calarão, agora, diante da mentira contada por Dilma.
O partido se opôs ao Plano Real, sim, tanto que fez a campanha eleitoral de 1994 tentando demonstrar os malefícios todos que ele causaria ao Brasil. E passou os oito anos seguintes tentando sabotar a estabilidade.
No máximo, a petista poderia dizer que seu partido “aprovou” o Real depois que estava no poder, sem jamais reconhecê-lo. Ao contrário. Teve lugar o discurso no qual ela navega até hoje: “Nunca antes na história destepaiz”.
É impressionante que a mentira seja dita de modo tão explícito, tão escancarado, e que a reação seja praticamente nenhuma. Mas vá Serra lançar no ar um dado impreciso que seja… Vira manchete. De novo: isso nada tem a ver com as minhas afinidades com esse ou com aquele. Contentem-me demonstrando quem é que está dando destaque à mentira histórica.
Ora, se o PT tivesse aprovado o Plano Real, a clivagem que hoje existe na política brasileira não teria como seus principais protagonistas o PT e o PSDB. Sem essa! Depois de ter tentado apagar da memória do país as conquistas dos adversários, os petistas agora tentam roubá-las.
Por Reinaldo Azevedo
De quem é a frase? Da petista Dilma Rousseff no debate da Folha/UOL. Caso Serra dissesse uma flagrante mentira, dessas escandalosas, contra todas as evidências dos fatos, contra a história, contra o modo como se organizou a política de 1994 a esta data, o jornalismo online estaria noticiando a mentira em letras garrafais. Amanhã, os colunistas isentos fariam a festa no jornalismo impresso.
A mentira grotesca contada por Dilma ficará por isso mesmo. O Plano Real não se resumiu a uma ou duas medidas. Tratou-se de um conjunto. O PT se opôs a todas, a rigorosamente todas, em especial ao plano de estímulo à reestruturação dos bancos, o Proer, que garantiu a saúde do sistema financeiro brasileiro e foi fundamental para assegurar a estabilidade da moeda. Só para lembrar: a reestruturação custou o fim do Banco Nacional, de que netos de FHC eram herdeiros. É isto: FHC chegou ao poder com netos herdeiros de bancos (sua então nora era da família Magalhães Pinto, que controlava a instituição); quando saiu, aqueles mesmos netos eram, como a maioria de nós, do MSB, o Movimento dos Sem-Banco.
Nota à margem: a família Lula da Silva deu mais sorte. O patriarca chegou ao poder, e um de seus filhos era monitor de jardim zoológico. Hoje, o mesmo filho, Lulinha, é o dono da Gamecorp, aquela empresa que recebeu uma generosa injeção de dinheiro da então Telemar, hoje Oi, de que o BNDES era e é sócio. A história do “movimento operário” nestepaiz é realmente muito linda!!!
Adiante. O PT afirmava que o Proer não passava de mamata para banqueiros — e com o endosso de setores do jornalismo; aqueles mesmos que se calarão, agora, diante da mentira contada por Dilma.
O partido se opôs ao Plano Real, sim, tanto que fez a campanha eleitoral de 1994 tentando demonstrar os malefícios todos que ele causaria ao Brasil. E passou os oito anos seguintes tentando sabotar a estabilidade.
No máximo, a petista poderia dizer que seu partido “aprovou” o Real depois que estava no poder, sem jamais reconhecê-lo. Ao contrário. Teve lugar o discurso no qual ela navega até hoje: “Nunca antes na história destepaiz”.
É impressionante que a mentira seja dita de modo tão explícito, tão escancarado, e que a reação seja praticamente nenhuma. Mas vá Serra lançar no ar um dado impreciso que seja… Vira manchete. De novo: isso nada tem a ver com as minhas afinidades com esse ou com aquele. Contentem-me demonstrando quem é que está dando destaque à mentira histórica.
Ora, se o PT tivesse aprovado o Plano Real, a clivagem que hoje existe na política brasileira não teria como seus principais protagonistas o PT e o PSDB. Sem essa! Depois de ter tentado apagar da memória do país as conquistas dos adversários, os petistas agora tentam roubá-las.
Por Reinaldo Azevedo
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
LULA CALA POLÍCIA FEDERAL EM FAVOR DE DILMA
Delegados estranham a passividade com que a cúpula da Polícia Federal recebeu a ordem do governo para enxugar o orçamento deste ano.
Argumentam que a asfixia financeira é, na verdade, um modo de controlar a conta-gotas as operações de inteligência e evitar surpresas incômodas ao Planalto.
A PF, vale lembrar, teve papel importante na eleição de 2006, ao desbaratar a tentativa dos "aloprados" do PT de comprar e divulgar papéis falsos contra o tucano José Serra.
Agora estão bloqueadas, por prazo indefinido, verbas para operações em todo o país. Em São Paulo, falta dinheiro até para gasolina.
Argumentam que a asfixia financeira é, na verdade, um modo de controlar a conta-gotas as operações de inteligência e evitar surpresas incômodas ao Planalto.
A PF, vale lembrar, teve papel importante na eleição de 2006, ao desbaratar a tentativa dos "aloprados" do PT de comprar e divulgar papéis falsos contra o tucano José Serra.
Agora estão bloqueadas, por prazo indefinido, verbas para operações em todo o país. Em São Paulo, falta dinheiro até para gasolina.
DILMA ACHA ROSEANA SARNEY HONESTA
A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou neste domingo (15) que não pode se basear em notícias de jornal para eventualmente comentar acusações contra a governadora do Maranhão e candidata à reeleição, Roseana Sarney. A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo aponta que a governadora e seu marido, Jorge Murad, teriam simulado, em julho de 2004, um empréstimo de R$ 4,5 milhões, em nome de uma empresa, para resgatar US$ 1,5 milhão que possuíam no exterior. A matéria aponta que o empréstimo teria sido pago por meio de um banco suíço com a liberação de recursos do Brasil.
"É importante noticiar que nunca no Brasil se combateu tanto a lavagem de dinheiro. Antes, não tínhamos uma política sistemática (de lavagem de dinheiro). (Sobre o caso Roseana) não me baseio em matéria de jornal", disse a petista, que visitou nesta manhã a Feira do Produtor, na colônia agrícola Vicente Pires, no Distrito Federal.
Ao comentar políticas de combate à lavagem de dinheiro, Dilma disse que, se eleita, pretende dar continuidade a parcerias como a da Polícia Federal e do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) - consideradas por ela exitosas - e manter investigações "não baseadas só em escândalos".
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o dinheiro foi investido na compra de participações acionárias de dois shoppings, um no Rio de Janeiro e outro em São Luís. A operação é chamada pelo mercado de "back to back". Roseana e Murad informaram ao jornal, por meio de seu advogado, que desconhecem a operação realizada no exterior e que a história é "fantasiosa".
"É importante noticiar que nunca no Brasil se combateu tanto a lavagem de dinheiro. Antes, não tínhamos uma política sistemática (de lavagem de dinheiro). (Sobre o caso Roseana) não me baseio em matéria de jornal", disse a petista, que visitou nesta manhã a Feira do Produtor, na colônia agrícola Vicente Pires, no Distrito Federal.
Ao comentar políticas de combate à lavagem de dinheiro, Dilma disse que, se eleita, pretende dar continuidade a parcerias como a da Polícia Federal e do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) - consideradas por ela exitosas - e manter investigações "não baseadas só em escândalos".
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o dinheiro foi investido na compra de participações acionárias de dois shoppings, um no Rio de Janeiro e outro em São Luís. A operação é chamada pelo mercado de "back to back". Roseana e Murad informaram ao jornal, por meio de seu advogado, que desconhecem a operação realizada no exterior e que a história é "fantasiosa".
DILMA MANDA LULA USAR MAQUINA DO GOVERNO
O governo mobilizou a maquina para contestar José Serra, candidato do PSDB à Presidência da República. A contestação é imediatamente encampada pela equipe de Dilma Rousseff, e, assim, a máquina pública é posta, uma vez mais, a serviço da candidata oficial, numa transgressão evidente à lei. O governo alega que os dados com os quais o tucano trabalha não estão certos. Sei… Alguém poderia indagar: “Mas que mal há nisso?” Não haveria nenhum se agisse com a mesma presteza para contestar os “erros” que Dilma vai disparando por onde passa. Nesse caso, não há correção nenhuma! Mais do que isso: os ministérios, a exemplo dos da Educação, Trabalho e Cidades, já disseram que não pretendem se pronunciar sobre as inverdades que a candidata oficial lança ao ar.
Dilma disse, por exemplo, no debate da Bandeirantes, que o salário mínimo teve um aumento real de 74% nos dois mandatos de Lula. É mentira! Foi de pouco mais de 50%. Imaginem o que não diria o valente Carlos Lupi, ministro do Trabalho, se o candidato adversário dissesse uma mentira relacionada à sua pasta. Não hesitaria em protestar com veemência, emitir nota oficial, essas coisas.
Se o governo quer apontar o que considera “erros” no discurso tucano, que o faça. Mas por que só no dele? Governo não é partido. O Estado não pertence a uma agremiação política. Nas democracias, as maiorias elegem o governo, mas eles passam a governar para todos — também para a oposição. Pergunto: não está caracterizada, dado o contradte, dada a diferença de tratamento, uma forma de abuso de poder?
Na prática, não há mais governo, mas uma máquina empenhada em eleger uma candidata. É evidente que eu não esperava que os petistas e seus aliados ficassem criando embaraços para Dilma, mas a desavergonhada mobilização da máquina para combater o candidato da oposição é mais um desserviço à democracia prestado pelo PT, com aquele seu costumeiro desassombro.
Na política, os fatos vão sendo cumulativos e vão gerando um saber e um modo de fazer as coisas. O PT tem transgredido de maneira sistemática, metódica, os mais elementares princípios que regem o estado de direito: mete-se com dossiês; manipula dados seqüestrados de arquivos sigilosos, sob a proteção do Estado; mobiliza a máquina para defender sua candidata e atacar o adversário; ignora a lei eleitoral e ainda faz chacota com a própria transgressão.
Estabelece-se, assim, um novo — e bem mais baixo — patamar para a disputa política. Se o PT colher resultados positivos dessas suas investidas, torna-se patente, então, que seus métodos, ainda que detestáveis, são eficazes — e se estará dando uma “lição” tanto a seus pares como a seus adversários. Trata-se de um processo de depredação da política e da democracia. Nessas horas, surge a expressão mágica: “Reforma política!” Quem a faria? Aqueles mesmos beneficiados por toda sorte de ilegalidades? Uma constituinte eleita com a finalidade de fazer essa reforma—- muito mais sujeita, pois, a ingerências da “máquina”?
Então não há saída? A “saída”, ainda que pareça quase etéreo o que vou dizer, é a sociedade se indignar por meio das vozes que a representam na esfera institucional e na própria comunidade. Pergunto-me onde está a OAB, por exemplo, que assiste, inerme, à contínua degradação dos marcos do estado de direito. O que anda a fazer o Ministério Público, tão saliente no governo FHC? Onde estão aqueles juristas que, até outro dia, brandiam orgulhosos a Constituição?
Se imaginem que tal degradação, cedo ou tarde, não os alcança, estão, evidentemente, enganados. Lula vai encerrar seu mandato com os sigilos fiscal, telefônico e bancário dos brasileiros não valendo um tostão institucional furado; com o TCU alijado do acompanhamento de boa parte dos gastos públicos; com o estado posto, sem disfarce, a serviço de um partido; com a imprensa sob o assédio dos que buscam meios oblíquos de censurá-la e de intimidar as vozes que considera incômodas; sob a denúncia — feita por pessoas que participaram do esquema — de que bunkers para perseguir adversários foram montados em áreas controladas pelo governo.
Aí o petralha grita: “Mas a população aprova o governo dele, rá, rá, rá, huhuhu, kkkk, oinc, oinc” (e outras onomatopéias a que recorrem para reproduzir a própria satisfação). E daí? Outros, muito piores do que ele, atingiram, na história, níveis de satisfação das massas até superiores. Isso só nos fala da urgência de recuperar as garantias constitucionais que estão sendo aviltadas.
Que muita gente não faça o seu trabalho, vá lá. Só não esperem que eu não faça o meu. Com a alegria costumeira (*).
*
(*) Descobri que o meu bom humor os irrita quase mais do que as minhas críticas. Lamento! Mas entendo: quando estavam fora do poder, falavam a linguagem do ódio contra os “vencedores”. Agora no poder, falam a mesma linguagem do “ódio” contra os “perdedores”. O ódio é o alimento de sua alma. O da minha, sempre que possível, é a alegria.
Por Reinaldo Azevedo
Dilma disse, por exemplo, no debate da Bandeirantes, que o salário mínimo teve um aumento real de 74% nos dois mandatos de Lula. É mentira! Foi de pouco mais de 50%. Imaginem o que não diria o valente Carlos Lupi, ministro do Trabalho, se o candidato adversário dissesse uma mentira relacionada à sua pasta. Não hesitaria em protestar com veemência, emitir nota oficial, essas coisas.
Se o governo quer apontar o que considera “erros” no discurso tucano, que o faça. Mas por que só no dele? Governo não é partido. O Estado não pertence a uma agremiação política. Nas democracias, as maiorias elegem o governo, mas eles passam a governar para todos — também para a oposição. Pergunto: não está caracterizada, dado o contradte, dada a diferença de tratamento, uma forma de abuso de poder?
Na prática, não há mais governo, mas uma máquina empenhada em eleger uma candidata. É evidente que eu não esperava que os petistas e seus aliados ficassem criando embaraços para Dilma, mas a desavergonhada mobilização da máquina para combater o candidato da oposição é mais um desserviço à democracia prestado pelo PT, com aquele seu costumeiro desassombro.
Na política, os fatos vão sendo cumulativos e vão gerando um saber e um modo de fazer as coisas. O PT tem transgredido de maneira sistemática, metódica, os mais elementares princípios que regem o estado de direito: mete-se com dossiês; manipula dados seqüestrados de arquivos sigilosos, sob a proteção do Estado; mobiliza a máquina para defender sua candidata e atacar o adversário; ignora a lei eleitoral e ainda faz chacota com a própria transgressão.
Estabelece-se, assim, um novo — e bem mais baixo — patamar para a disputa política. Se o PT colher resultados positivos dessas suas investidas, torna-se patente, então, que seus métodos, ainda que detestáveis, são eficazes — e se estará dando uma “lição” tanto a seus pares como a seus adversários. Trata-se de um processo de depredação da política e da democracia. Nessas horas, surge a expressão mágica: “Reforma política!” Quem a faria? Aqueles mesmos beneficiados por toda sorte de ilegalidades? Uma constituinte eleita com a finalidade de fazer essa reforma—- muito mais sujeita, pois, a ingerências da “máquina”?
Então não há saída? A “saída”, ainda que pareça quase etéreo o que vou dizer, é a sociedade se indignar por meio das vozes que a representam na esfera institucional e na própria comunidade. Pergunto-me onde está a OAB, por exemplo, que assiste, inerme, à contínua degradação dos marcos do estado de direito. O que anda a fazer o Ministério Público, tão saliente no governo FHC? Onde estão aqueles juristas que, até outro dia, brandiam orgulhosos a Constituição?
Se imaginem que tal degradação, cedo ou tarde, não os alcança, estão, evidentemente, enganados. Lula vai encerrar seu mandato com os sigilos fiscal, telefônico e bancário dos brasileiros não valendo um tostão institucional furado; com o TCU alijado do acompanhamento de boa parte dos gastos públicos; com o estado posto, sem disfarce, a serviço de um partido; com a imprensa sob o assédio dos que buscam meios oblíquos de censurá-la e de intimidar as vozes que considera incômodas; sob a denúncia — feita por pessoas que participaram do esquema — de que bunkers para perseguir adversários foram montados em áreas controladas pelo governo.
Aí o petralha grita: “Mas a população aprova o governo dele, rá, rá, rá, huhuhu, kkkk, oinc, oinc” (e outras onomatopéias a que recorrem para reproduzir a própria satisfação). E daí? Outros, muito piores do que ele, atingiram, na história, níveis de satisfação das massas até superiores. Isso só nos fala da urgência de recuperar as garantias constitucionais que estão sendo aviltadas.
Que muita gente não faça o seu trabalho, vá lá. Só não esperem que eu não faça o meu. Com a alegria costumeira (*).
*
(*) Descobri que o meu bom humor os irrita quase mais do que as minhas críticas. Lamento! Mas entendo: quando estavam fora do poder, falavam a linguagem do ódio contra os “vencedores”. Agora no poder, falam a mesma linguagem do “ódio” contra os “perdedores”. O ódio é o alimento de sua alma. O da minha, sempre que possível, é a alegria.
Por Reinaldo Azevedo
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
DILMA É AMIGA DO COLLOR DESDE 1992
brizola-com-collorExiste alguma coisa boa em ir envelhecendo? Huuummm… Deixe-me ver… A memória! Isto mesmo: a memória é um bem — caso não se fique gagá precocemente, é claro. Mas vá lá: se isso acontecer, não é de todo mal. Talvez esquecer tudo leve a um estágio da felicidade que a memória plena não alcance. Deixemos as divagações de lado.
Ter memória é bom porque certos eventos que nos parecem, às vezes, estranhos, fora da curva, vistos à luz da história, ganham incrível coerência. Vamos a um caso que a muitos surpreenderá.
A “neopetista” Dilma Rousseff está hoje ao lado de Fernando Collor de Mello. São aliados. Na entrevista ao Jornal Nacional, ela chamou essa proximidade — no grupo, estão incluídos José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros… — de “experiência”. Dilma acha que, quando um partido se torna experiente, junta-se a esse tipo de patriota.
Ocorre que Dilma e Collor juntos não é nenhuma novidade. É só história!
Em 1992, no auge das denúncias contra o então presidente, quando as evidências de irregularidades saíam pelo ladrão, o homem contava com um aliado de peso. Quem? O então governador do Rio, Leonel Brizola, chefe máximo do PDT, partido de que Dilma Rousseff era um quadro e no qual permaneceu até 2001, quando se filiou ao PT para continuar poder no Rio Grande do Sul.
Assim, eu me junto à gritaria petralha que sustenta que William Bonner foi injusto com Dilma ao sugerir que a atual aliança com Collor contraria o passado da candidata. Não contraria, não, Bonner! O caudilho malsucedido escreveu alguns “tijolaços” acusando a tentativa de golpe contra seu aliado — mesma tese que o PT abraçaria mais tarde para tentar se safar da crise do mensalão.
Mas volto ao ponto. Dilma está hoje com Collor como esteve em 1992. Vão me dizer que isso não é coerência…
Por Reinaldo Azevedo
Ter memória é bom porque certos eventos que nos parecem, às vezes, estranhos, fora da curva, vistos à luz da história, ganham incrível coerência. Vamos a um caso que a muitos surpreenderá.
A “neopetista” Dilma Rousseff está hoje ao lado de Fernando Collor de Mello. São aliados. Na entrevista ao Jornal Nacional, ela chamou essa proximidade — no grupo, estão incluídos José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros… — de “experiência”. Dilma acha que, quando um partido se torna experiente, junta-se a esse tipo de patriota.
Ocorre que Dilma e Collor juntos não é nenhuma novidade. É só história!
Em 1992, no auge das denúncias contra o então presidente, quando as evidências de irregularidades saíam pelo ladrão, o homem contava com um aliado de peso. Quem? O então governador do Rio, Leonel Brizola, chefe máximo do PDT, partido de que Dilma Rousseff era um quadro e no qual permaneceu até 2001, quando se filiou ao PT para continuar poder no Rio Grande do Sul.
Assim, eu me junto à gritaria petralha que sustenta que William Bonner foi injusto com Dilma ao sugerir que a atual aliança com Collor contraria o passado da candidata. Não contraria, não, Bonner! O caudilho malsucedido escreveu alguns “tijolaços” acusando a tentativa de golpe contra seu aliado — mesma tese que o PT abraçaria mais tarde para tentar se safar da crise do mensalão.
Mas volto ao ponto. Dilma está hoje com Collor como esteve em 1992. Vão me dizer que isso não é coerência…
Por Reinaldo Azevedo
DILMA É A MAE DA ASFARC E DOS NARCOTRAFICANTES DO BRASIL
A Candidata Dilma aparece como a principal lider da asfarc e do narcotrafico no Brasil. Ela tem amadrinhado diversas pessoas da colômbia e principalmente os que são recomendados pela direção da Asfarc. Tem pedido de nomeações de membros destas organizações.
AS MENTIRAS DO PROGRAMA 'MINHA CASA MINHA VIDA'
Caixa esconde números desfavoráveis ao governo
Por Andréa Michael e Daniela Lima:
A Caixa Econômica Federal omite dados do programa Minha Casa, Minha Vida desfavoráveis ao governo Lula. O banco federal alega não haver números consolidados sobre a conclusão de unidades habitacionais financiadas pelo programa, com detalhamento da sua execução por faixa de renda.
Mas os números existem e mostram que, no segmento no qual se concentra 90% do deficit habitacional do país, a conclusão dos imóveis não chega a 2%. Balanço referente ao dia 30 de junho deste ano obtido pela Folha revela que, para o grupo de renda de zero a três salários mínimos, apenas 1,2% das 240.569 unidades contratadas foi concluído. O número de unidades já entregues é ainda menor: 565, ou apenas 0,23%.
LANÇAMENTO
O Minha Casa, Minha Vida foi apresentado em março de 2009 como programa prioritário do governo federal e é uma das principais plataformas eleitorais da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. O governo espera assinar contratos de 1 milhão de unidades até o fim de 2010.
Procurada pela Folha e questionada especificamente sobre os números da execução por faixa de renda, a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal informou que os dados “não existiam”. Informado de que a reportagem tinha os números, o banco sustentou que não havia informações consolidadas sobre a execução do programa nem no balanço referente ao dia 30 de julho, nem no do dia 30 de junho, ao qual a Folha teve acesso.
DIVULGAÇÃO
Para especialistas, a prática da Caixa fere o princípio da publicidade, que rege a administração pública. “Bons ou não, dados referentes a assuntos de interesse público têm divulgação garantida em lei”, disse Gustavo Binenbojm, professor de direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Segundo avaliação do presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) de São Paulo, Sergio Watanabe, a construção de unidades habitacionais em programas como o Minha Casa, Minha Vida pode levar até dois anos. “As unidades contratadas no segundo semestre do ano passado podem até ficar prontas até o fim de 2010, mas será uma missão muito complicada bater a meta do programa”, afirmou.
Watanabe confirmou a veracidade do levantamento obtido pela Folha -destinado aos parceiros da Caixa no programa. “Esses dados são de balanço da Caixa de junho. Não tenho problema em falar porque, para mim, são públicos”, disse.
Por Andréa Michael e Daniela Lima:
A Caixa Econômica Federal omite dados do programa Minha Casa, Minha Vida desfavoráveis ao governo Lula. O banco federal alega não haver números consolidados sobre a conclusão de unidades habitacionais financiadas pelo programa, com detalhamento da sua execução por faixa de renda.
Mas os números existem e mostram que, no segmento no qual se concentra 90% do deficit habitacional do país, a conclusão dos imóveis não chega a 2%. Balanço referente ao dia 30 de junho deste ano obtido pela Folha revela que, para o grupo de renda de zero a três salários mínimos, apenas 1,2% das 240.569 unidades contratadas foi concluído. O número de unidades já entregues é ainda menor: 565, ou apenas 0,23%.
LANÇAMENTO
O Minha Casa, Minha Vida foi apresentado em março de 2009 como programa prioritário do governo federal e é uma das principais plataformas eleitorais da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. O governo espera assinar contratos de 1 milhão de unidades até o fim de 2010.
Procurada pela Folha e questionada especificamente sobre os números da execução por faixa de renda, a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal informou que os dados “não existiam”. Informado de que a reportagem tinha os números, o banco sustentou que não havia informações consolidadas sobre a execução do programa nem no balanço referente ao dia 30 de julho, nem no do dia 30 de junho, ao qual a Folha teve acesso.
DIVULGAÇÃO
Para especialistas, a prática da Caixa fere o princípio da publicidade, que rege a administração pública. “Bons ou não, dados referentes a assuntos de interesse público têm divulgação garantida em lei”, disse Gustavo Binenbojm, professor de direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Segundo avaliação do presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) de São Paulo, Sergio Watanabe, a construção de unidades habitacionais em programas como o Minha Casa, Minha Vida pode levar até dois anos. “As unidades contratadas no segundo semestre do ano passado podem até ficar prontas até o fim de 2010, mas será uma missão muito complicada bater a meta do programa”, afirmou.
Watanabe confirmou a veracidade do levantamento obtido pela Folha -destinado aos parceiros da Caixa no programa. “Esses dados são de balanço da Caixa de junho. Não tenho problema em falar porque, para mim, são públicos”, disse.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
PT IGUALA FAVELATOS BRASILEIROS COM NASCOTRAFICANTES-TERRORISTAS
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) concedeu direito de resposta ao PT, que deverá ser publicado por dez dias no site “Mobiliza PSDB”, ligado à campanha do tucano José Serra. O pedido se refere a entrevista do candidato à vice, Indio da Costa (DEM), ao portal, ligando o PT às Farc, ao narcotráfico e a “tudo o que há de pior”.
O relator do caso, ministro Henrique Neves, entendeu que a relação feita pelo candidato entre o PT o narcotráfico é “por si só suficiente para caracterizar ofensa passível de direito de resposta”. A decisão do tribunal, formado por sete ministros, foi unânime.
O advogado da campanha de José Serra (PSDB), José Eduardo Alckmin, reafirmou em sua defesa a existência de relações entre o PT e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
De acordo com Alckmin, essa ligação “não é desconhecida”. Ele citou reportagens que publicaram informações sobre supostas doações das Farc a candidatos ao PT em eleições passadas.
“Sabe-se também que as Farc e o PT estiveram juntos em grande evento em São Paulo no início dos anos 90 onde discutiram a questão do socialismo na América Latina após a queda do Muro de Berlim”.
“Trata-se apenas de crítica política e não ofensa à honra. É como criticar a relação com o Irã, com Fidel Castro, com o governo de Hugo Chavez. O intuito foi fazer uma crítica pela ligação que existe entre o PT e as Farc”, concluiu.
O advogado do PT, Admar Gonzaga, afirmou que o PSDB, ao apresentar sua defesa, só citou as Farc e esqueceu que Indio também havia citado o narcotráfico e “tudo o que é de pior”. “É como eu ter amigos honestos que moram na favela, local onde existem traficantes, e alguém dizer que eu tenho ligação com pessoas ligadas ao tráfico”, rebateu.
Henrique Neves concordou com a argumentação de Gonzaga: “O PSDB concentra seus argumentos apenas na ligação do PT com as Farc”, disse.
O relator do caso, ministro Henrique Neves, entendeu que a relação feita pelo candidato entre o PT o narcotráfico é “por si só suficiente para caracterizar ofensa passível de direito de resposta”. A decisão do tribunal, formado por sete ministros, foi unânime.
O advogado da campanha de José Serra (PSDB), José Eduardo Alckmin, reafirmou em sua defesa a existência de relações entre o PT e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
De acordo com Alckmin, essa ligação “não é desconhecida”. Ele citou reportagens que publicaram informações sobre supostas doações das Farc a candidatos ao PT em eleições passadas.
“Sabe-se também que as Farc e o PT estiveram juntos em grande evento em São Paulo no início dos anos 90 onde discutiram a questão do socialismo na América Latina após a queda do Muro de Berlim”.
“Trata-se apenas de crítica política e não ofensa à honra. É como criticar a relação com o Irã, com Fidel Castro, com o governo de Hugo Chavez. O intuito foi fazer uma crítica pela ligação que existe entre o PT e as Farc”, concluiu.
O advogado do PT, Admar Gonzaga, afirmou que o PSDB, ao apresentar sua defesa, só citou as Farc e esqueceu que Indio também havia citado o narcotráfico e “tudo o que é de pior”. “É como eu ter amigos honestos que moram na favela, local onde existem traficantes, e alguém dizer que eu tenho ligação com pessoas ligadas ao tráfico”, rebateu.
Henrique Neves concordou com a argumentação de Gonzaga: “O PSDB concentra seus argumentos apenas na ligação do PT com as Farc”, disse.
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