A pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, arriscou prever o posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o reajuste de 7,7% aos aposentados e pensionistas do INSS que ganham mais de um salário mínimo por mês. "Ele irá olhar se há recursos suficientes para chegar aos 7,7%", se não tiver não dará, disse a ex-ministra em entrevista à rádio Tupi AM, em São Paulo (SP), na manhã desta quarta-feira (26).
A presidenciável disse acreditar que Lula não irá permitir a retirada dos 6,14%, valor assegurado em uma medida provisória no mês de janeiro. "Nos últimos 25 anos nós fomos o governo que mais olhou para os pobres, os aposentados e os trabalhadores. Todo mundo ganhou no nosso período, todo mundo teve condição de melhorar de vida", afirmou a presidenciável.
Durante a entrevista, Dilma defendeu a melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e falou sobre os programas Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A ex-ministra da Casa Civil afirmou ainda que a erradicação da miséria é uma "meta clara". "Para isso, é preciso manter a taxa de crescimento que estamos conseguindo, com média de 5,5%, a geração de empregos que temos hoje, em quatro meses o Brasil gerou quase um milhão de empregos, e os programas sociais", disse.
Dilma colocou a educação como uma de suas prioridades caso vença a eleição. "O Brasil precisa formar mão de obra qualificada", defendendo a disseminação de escolas técnicas integradas ao ensino médio em todo o País. "O ensino médio integrado dá uma profissão, perspectiva de trabalho. Você atrai mais gente par o curso e motiva os jovens", afirmou.
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